Aqui o sacola que já não tugia nem mugia vai para uma porrada de tempo, pugna contra a depressão, contra o laxismo, contra a rotina e contra as contas mas, infelizmente sem grande efeito.
Ando com um mau feitio terrível, os meus neurónios, esgotadíssimos de tanta labuta intelectual só trazem à luz dos dias ideias tão brilhantes quanto estupidas, como por exemplo, despedir-me e zarpar daqui para fora...
Mas bem vistas as coisas, este que vos maça pergunta-se, e para quê?
Deixei de gostar do que faço? Não! Seria capaz de viver fora de Portugal? Claro que sim, mas será que realmente quero? Claro que não!
Estava habituado a estas crises de identidade quando era mais novo, nessas idas horas da adolescência, onde os ponteiros demoravam mais que sessenta segundos a dar uma volta ao relógio e o horizonte era negro como bréu e não agora, altura em que já deveria ter todas as certezas do mundo.
Mas sabem, acabo por não me preocupar muito. Afinal se eu estou perdido, sem rumo, sem saber o que quero, tenho a plena certeza de que não sou o único.
Basta ver o nosso governo.
Também ele, pobre diabo, anda pelas ruas da amargura, senão como se explica que o governo português, o governo e não os partidos que o incarnam, ande 10 anos a gastar o nosso pilim, fazia-me agora um jeitaço o que paguei de IRS em 2006 para pagar as propinas este ano, a tentar provar que a Ota é a melhor localização para um aeroporto para depois, num relampejo de luminosidade governamental, mandar tudo às urtigas e decidir-se por Alcochete.
Parece que todos temos direito a parvoices e a gozar com a cara dos outros, pelo menos é o que tenho feito um pouco aos que comigo mais privam e o que o governo tem feito com todos nós. Há porém uma diferença entre aqui o sacola e os sacolas do hemiciclo, é que eu já comecei a pedir desculpa aos que magoei enquanto o dito governo, a mim só me pediu mais dinheiro...
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