Aqui o gaijo resolveu dar uma vista de olhos ao seu perfil e qual não é o seu espanto ao reparar que está adicionado às páginas de algumas pessoas.
Até aqui tudo bem, é sinal de que as minhas palavras tocam alguém, a surpresa é verificar que são na sua esmagadora maioria mulheres!!!!
Isto deixa cá o sacola um tanto ou quanto com os neurónios baralhados.
Será o sacola um gajo todo efeminado? Será que os homens só ligam mesmo ao futebol? Será que afinal o universo blog é mesmo um universo feminino onde os homens vêm para ver se arranjam gaija? Será que o que escrevo não tem valor nenhum e que vocês mulheres fazem o favor de me fazer sentir bem?
Enfim cá o sacola vai tentar perceber isto, de qualquer das formas agradecia que as minhas "estimadas leitoras", e já agora possíveis leitores me dêem uma ajuda e apresentem razões para o facto.
Em jeito de finalização que fique bem claro que o facto de apenas as mulheres me adicionarem não me chateia nada, antes pelo contrário, agora que acho esquisito, isso acho!
Hummm, será que as compreendo????
Não, isso seria muita falta de modéstia da minha parte. Realmente, compreender as mulheres, ahah, é isso e o Benfica ganhar o campeonato.
Estava aqui o sacola entretido no seu trabalho quando, pairando pelo éter, lhe chega via Antena3 a notícia de mais um desaguizado entre alunos e professores, desta vez com direito a video no youtube, procurem em 9ºC, e tudo.
Então ao que parece uma professora resolveu confiscar o telemóvel a uma aluna.
Isso mesmo, a professora cometeu a ousadia de privar uma estudante de importunar a sua aula com o telemovel, o que é visivel no video é "apenas" deplorável.
Cá o gajo gaba a paciência da srª professora, porque se fosse comigo, azar se fosse despedido, mas minha gente aquela miuda levava duas galhetas naquelas fuças que teriam de fazer o reconhecimento da vítima pela ficha dentária, que no caso daquela cavalgadura só estará disponivel no médico veterinário que a acompanha!!!
É lamentável, mas cada vez mais assistimos a este tipo de acontecimento. Eu que já dediquei algum tempo à tentativa de compreensão do fenómeno cheguei às seguintes conclusões:
- A escola é, para estas bestas, um sítio para onde se vai para estar com o pessoal e, imagine-se para isso têm de aturar uns seres que por ali andam e a quem chamam de professores.
- Os pais destas bestas são, indubitavelmente, umas super-bestas que pura e simplesmente veêm a escola como um sítio para mandar os míudos enquanto eles estão a trabalhar ou a dar lucro ao tasco da esquina, gastando o Rendimento Minimo em Super Bocks e tabaco e a pensar como vão pagar as facturas dos diversos operadores móveis de telecomunicações com quem têm contratos.
- O governo assobia para o lado ao mesmo tempo que condiciona cada vez mais o poder correctivo e educacional do corpo docente.
- Os professores tentam dar a volta à questão com atestados médicos e baixas, mas como todos sabemos atestados já não são o que eram e baixas médicas só se já estiverem sete palmos abaixo do nível médio do mar...
Eu tenho 30 anos, mais 15 ou 16 do que os putos que agora estão no secundário e mais 20/25 do que os que estão na primária.
Fazendo as contas não foi assim há tanto tempo que eu apanhei uma réguadas valentes por fazer umas tropelias, que na altura eram subir às amoreiras do recreio para apanhar folhas para os bichos da seda, ou roubar as paletes com o leite da cantina, para vender no mercado negro e comprar uns maços de Kentucky, esfumaçados às escondidas atrás da casa de banho das raparigas, já no secundário assisti apenas a dois episódios de violência entre alunos e professores.
No primeiro caso o meu colega Nuno ficou com um lábio a sangrar depois de ter inchado a canela do professor de história, e no segundo caso um outro professor levou umas arrochadas valentes da nossa parte, mas tínhamos a atenuante de ele estar a dar uma valente carga de lenha à filha, que era aluna da escola e que ele tinha apanhado aos beijos com o namorado.
Ambos os casos foram resolvidos no conselho directivo, sem comunicação aos pais dos intervenientes menores e com maior ou menor repercussões no caso do 2º docente, uma vez que o casoestava a ser seguido pela Comissão de Protecção de Menores que já tinha recebido denuncias de agressões anteriores.
Quer isto dizer que as coisas eram resolvidas na altura, e que as duas partes eram ouvidas. agora vivemos numa época em que o aluno tem sempre razão e o professor ou educador é um déspota, assassino sanguinário sem o menor respeito pelos alunos/educandos. Será?
Senhores governantes aqui o sacola deixa um apelo.
Voltem a introduzir a palmatória e a cana da Índia no rol do material pedagógico. Eu fui educado ainda estes dois items habitavam as salas de aula e senti-lhes o peso em diversas ocasiões e posso garantir-vos que já não me lembro das dores e da humilhação, porém lembro-me sem sombra de dúvida de que todos merecem o meu respeito, principalmente aqueles que desempenham um papel tão importante na minha formação enquanto ser humano e enquanto futuro profissional.
No caso em que umas boas arrochadas não resultem então sugiro outra coisa. Que estas bestas sejam expulsas do ensino publico. Pura e simplesmente devem ser ostracizadas e os pais se quieserem que as bestas sejam domadas não lhes comprem telefones, ipods, PS3 e o diabo a sete e usem os euros que recebem do Rend. Minimo para pagar um curso intensivo num qualquer quartel dos Fuzos, Rangers ou Paraquedistas, ou então, porque não usa-los como cobaias dos interrogadores da CIA em Guantanamo!!!!!
Aqui o sacola que já não tugia nem mugia vai para uma porrada de tempo, pugna contra a depressão, contra o laxismo, contra a rotina e contra as contas mas, infelizmente sem grande efeito.
Ando com um mau feitio terrível, os meus neurónios, esgotadíssimos de tanta labuta intelectual só trazem à luz dos dias ideias tão brilhantes quanto estupidas, como por exemplo, despedir-me e zarpar daqui para fora...
Mas bem vistas as coisas, este que vos maça pergunta-se, e para quê?
Deixei de gostar do que faço? Não! Seria capaz de viver fora de Portugal? Claro que sim, mas será que realmente quero? Claro que não!
Estava habituado a estas crises de identidade quando era mais novo, nessas idas horas da adolescência, onde os ponteiros demoravam mais que sessenta segundos a dar uma volta ao relógio e o horizonte era negro como bréu e não agora, altura em que já deveria ter todas as certezas do mundo.
Mas sabem, acabo por não me preocupar muito. Afinal se eu estou perdido, sem rumo, sem saber o que quero, tenho a plena certeza de que não sou o único.
Basta ver o nosso governo.
Também ele, pobre diabo, anda pelas ruas da amargura, senão como se explica que o governo português, o governo e não os partidos que o incarnam, ande 10 anos a gastar o nosso pilim, fazia-me agora um jeitaço o que paguei de IRS em 2006 para pagar as propinas este ano, a tentar provar que a Ota é a melhor localização para um aeroporto para depois, num relampejo de luminosidade governamental, mandar tudo às urtigas e decidir-se por Alcochete.
Parece que todos temos direito a parvoices e a gozar com a cara dos outros, pelo menos é o que tenho feito um pouco aos que comigo mais privam e o que o governo tem feito com todos nós. Há porém uma diferença entre aqui o sacola e os sacolas do hemiciclo, é que eu já comecei a pedir desculpa aos que magoei enquanto o dito governo, a mim só me pediu mais dinheiro...
Ora então minha gente, cá está o gajo de volta! Isto o trabalho esteve muito complicado, o sacola quase que me ganhava aos pontos mas eu não me fui abaixo e dei conta do recado.
Pastas e mais pastas, auditorias e o diabo a sete deram-me a volta à cabeça nas duas últimas semanas mas cá estou de volta, para fazer o ponto da situação:
1-O Benfica continua no bom caminho;
2-O caso da pequena Maddie arrasta-se, espreitem os comentários da Skyonline, é de ir às lágrimas;
3-Aqui o gajo entrou de novo para a Universidade;
4-Ao que parece a economia europeia vai abrandar, ainda bem, porque a minha está paradíssima...;
5-Os sacanas dos bifes andam a arrastar o bom nome da justiça portuguesa pela lama;
6-Continuo à espera de ganhar o Euromilhões;
7-A cara metade foi para o Porto em formação pelo que durmo com os pés gelados e invariavelmente acordo ainda mais mal disposto... (ainda faltam 2 semanas de formação e equivalente rabugice);
8-Descobri o Men in Trees, às sextas feiras às 22.40h na dois;
9-Ficou provado que o sangue luso corre nas veias de Scolari, como justificar o acto do seleccionador se não for com analogias sanguineas com Sá Pinto e João Pinto?;
10-O Nuno Gomes marcou um golo!
E é assim, duas semanas de exploração laboral, com jornadas de 12 horas e ao fim de contas, tirando o facto de ter arranjado mais umas despesas com o pagamento das propinas, nada muda ao redor aqui do gajo... ehh, vidinha esta....
Mas melhores dias virão, e (credo deixa lá meter já aqui a bucha) depois de ler o que escrevi em cima, melhor inspiração virá também. (assim o espero)
Epá o gajo não é apreciador de pastilhas.
Não é de agora, já vem de trás. Sinceramente utilizei a pastilha elástica enquanto fumei às escondidas dos pais e masquei algumas ainda antes de fumar. Mas como dizia, a coisa nunca me despertou muito interesse, fosse porque me cansavam os maxilares, sim sou um preguiçoso compulsivo, ou porque passadas meia dúzia de voltas na cavidade bucal as ditas ficavam sem sabor e, a inteligência precoce dos meus dois neurónios, proibia-me de mascar borracha mole...
Seja como for! Ontem o meu besnico, o sobrinho mais novo entenda-se, pediu-me uma pastilha e eu todo solícito, não só me ofereci para lha dar, como também resolvi voltar a experimentar mascar uma pastilha.
Foi aqui que começaram os problemas.
Minha Nossa Senhora do Rosário, ou outra que tal que o gajo também não é esquisito no que toca a santidades, eu pedi duas pastilhas e a senhora do café perguntou-me de que sabor. Eu lógicamente perguntei que sabores ela tinha... e foi então que tive a "revelação".
Porra existem mais sabores de pastilha que pulgas num cão vadio.
Desculpem lá mas a que é que sabe uma pastilha de sabor a "Fire", ou por outro lado a "Ice"? Soa-me ao mesmo problema das águas gaseificadas, água de tudo e mais alguma coisa, que afinal, e estás já provei, estão para a água castello, ou pedras (simples), como a cerveja mole está para a Super Bock, ou seja, sabem a mijo.
Cadê a facilidade de chegar, enconstar o nariz ao linóleo do balcão da tasca do Zé Fonseca, inalar aquele bafo a vinho e gordura e pedir uma Gorila de mentol, ou, avaria das avarias, uma Super Golrila, lembram-se? eram em forma de cubo e grandes como a porra.
Eu não sou muito avesso às modernices mas hão-de ser modernices com jeito porra, não pastilhas que sabem a fogo, a não ser que sejam medicinais; sim porque a minha mãe sempre me disse, enquanto virava o frasco do alcool sobre os meus joelhos completamente escalavrados e ensanguentados, "o que arde cura meu filho, o que arde cura", e eu aos berros, "pois, por este andar deita-lhe o fogo, assim poupas no alcool..."; e as pastilhas Fire sirvam para curar herpes labial e pela mesma ordem de ideias as de sabor Ice sejam receitadas pelos dentistas para ajudar a anestesiar a dor...
Quanto a mim ruminei uma pastilha de morango na companhia do meu puto enquanto viamos os DVD's do Bob, o construtor e do Ruca e passei o resto do dia com dores na cremalheira....
Hoje a Madalena prôpos-me o "Desafio da Taça", que segundo me explicou desafia-me a descrever o meu estado de espírito neste momento.
Ora então aqui vai:
O gajo está contente uma vez que não padece de nenhuma moléstia grave.
O gajo está um pouco farto de trabalhar no mesmo sítio, mas como já começou a fazer pela vida e concorreu à Universidade podemos dizer que o gajo também está confiante.
O gajo está com esperança que o seu Benfica ganhe o campeonato este ano.
O gajo está fulo da vida porque apesar de ver uma nova orientação na política do governo, que por acaso até lhe agrada, ainda não vê os resultados.
O gajo está farto da hipocrisia que grassa no nosso cantinho.
O gajo está feliz porque sabe que pode continuar a contar com os amigos.
O gajo continua muito bem ao lado da sua mais que tudo e por isso agradece, não sabe bem a quem ou a quê, todos os dias.
O gajo deleita-se com os sobrinhos e volta a agradecer o facto de ainda não ter filhos.
Resumindo o gajo está bem e recomenda-se. Afinal vai curtindo a sua vidinha, influenciando as pessoas aqui e ali, deixando uma marca por aí, assim de tempos a tempos para não dar muito nas vistas e não se deixa chatear por aí além, o que lhe garante um sorriso nos lábios e uma cabecinha arejada.
Ora agora quanto a passar o desafio é que é mais complicado, nas acho que vou destacar a Infiel, o Gato-Pardo, a Andi e a Estupefacta.
Abraços do Flame
Terça-Feira, 21 de Agosto. Às 5.30h da matina berra o despertador na mesa de cabeceira. Duche rápido e ála, lá vai o gajo e a sua cara metade a caminho da Portela. Destino: Marraquexe, com escala em Casablanca.
Chek in feito ai vão eles pela pista fora até ao avião. Avião que é como que diz, que aquilo de coisa alada só tinha mesmo as asas. Parece que a RAM - Royal Air Maroc - está a cortar nos voos e por isso viajámos numa coisa que há uns anos servia para transportar galinhas e que agora serve para fazer a ligação Lisboa - Casablanca...
Chegados a Casablanca e depois de já estarmos à vinte minutos na fila dos voos domésticos, ouvimos nos altifalantes o nosso nome, afinal estavamos no sitio errado, tinhamos de ir para a porta das correspondências, o que vale é que os gajos também são simpáticos e o avião esperou por nós... Para a ligação Casablanca - Marraquexe a RAM dignou-se a apresentar um Boing 737-500 o que só lhe ficou bem...
13.00h chegada a Marraquexe. 13.15h a confirmação. A bagagem tinha ficado em Lisboa...
O resto da tarde foi para ambientação ao quarto de hotel e a toda a sua mobília...
Ao fim da tarde, pela fresquinha que os 33 graus permitiam partimos à descoberta das ruas mais próximas do hotel.
Ao encontrarmos um mercado nem hesitamos. Enfiamos por ali a dentro como se fossemos donos daquilo. Má ideia!!!
Fomos imediatamente raptados pelo Amed, que nos impingiu dois cinzeiros horríveis à conta do nosso medo e da conversa de que tinha sido pai naquele dia de uma menina a quem chamara Sara. Medo porquê?, perguntam vocês. Medo porque mal nos apanhou ao alcance da sua mão o Amed enfiou-nos dentro da sua tabanca, mandou-nos sentar na parede mais longe da entrada enquanto ele e um amigo se sentaram de forma a obstruirem-nos a passagem, sacou de uma pedras de haxixe, ligou o seu rádio de onde saiu a voz do Marley e disse-nos: então vamos lá conversar um pouco enquanto não vem o chá de menta!
Ora porra, escusado será dizer que por esta altura eu e a minha gaja trocavamos olhares aterrados e pensavamos na maneira mais fácil de sair dali...
O Amed, que noutras circunstâncias eu teria considerado uma simpatia, aumentou o volume do rádio - I love Bob Marley!, dizia - enfiou dois cinzeiros num saco de plástico, deu duas passas no charro e passou-me para as mãos os cinzeiros e a ganza. - Cheguei à pouco do hospital, dizia, fumem e bebam comigo para comemorar. Aqui o gajo, sem saber o que fazer lá agarrou nos cinzeiros, mandou umas baforardas na coisa, olhou para a mulher e em uníssono lá se levantaram. O Amed puxava-nos para que nos sentássemos, ainda faltava o chá dizia, mas eu e a mulher, que eramos os únicos ocidentais no mercado, agradecemos muito mas que não podíamos ficar. Tinhamos amigos à espera, que aliás deviam estar à porta do mercado e que entretanto vinham à nossa procura, por isso não podiamos ficar.
Relutantes, e depois de lhes ter dado 2.00 euros por dois cinzeiros que nem sequer escolhi, o Amed e o amigo lá nos deixaram sair.
Já fora do mercado respiramos fundo, marcámos a rua para lá não voltarmos e demos corda aos sapatos...
Jantámos numa Pizza Hut, que por questões culturais substitui a cheese-ham por margueritas, onde por duas pizzas individuais e duas coca-colas pagámos 10.00 euros. Cambada de chulos estes fast-food cá em Portugal...
De pança cheia resolvemos encarar o caminho de volta. Não é fácil circular em Marraquexe, nem de carro nem a pé, pelo menos durante o período inicial de habituação, ainda assim conseguimos chegar ao hotel sem grandes sobressaltos.
E assim foi o nosso primeiro dia em Marraquexe...
Epá, afinal não resisti. Que se lixe a muralha de pastas que me rodeia, mas tenho mesmo de dizer qualquer coisa sobre o assunto.
O assunto é a dupla nacionalidade de Pepe e a sua utilização na Selecção Nacional de Futebol, o sub-assunto - sub-assunto é assim uma espécie de ponto 1.1 da coisa - é o "orgulhosamente sós", tão em voga no tempo da "outra senhora".
Ora acerca de tudo isto apraz-me fazer o seguinte comentário: Mas o pessoal anda todo parvo?
Eu sei que o futebol é uma coisa do coração, que é muito dificil tecer acerca dele comentários racionais, mas tudo tem os seus limites... ou não??
Pois para mim a coisa é muito simples.
O homem não paga impostos como nós? Não desconta para a Segurança Social? Se for convocado pelo Mister Scolari não vai correr como os outros? Então para quê tanta hipocrisia??
Deixem-se de coisas, barafustam por causa do Pepe ter dupla nacionalidade e jogar pela Selecção Nacional e ficam todos contentes porque o Sr. Amilcar que emigrou para o "Paris de France" há trinta e tal anos e agora foi eleito para a Mairie de um qualquer canto esconço da divisão administrativa francesa.... E se a Srª D. Marianne também fosse aos arames por causa destas quezílias nacionalistas? Ia-mos pedir conta ao Tribunal Europeu?
Metam uma coisa na cabeça de uma vez por todas. Sózinhos, como queria o Sr. António Oliveira, não vamos a lado nenhum. Não iamos no tempo do Sr. António e de certeza não vamos nos tempos que correm.
Para os meus modestos neurónios isto não tem muito que saber. Há que saber aproveitar as oportunidades e espreme-las aos máximo, aproveitando polpa, sumo e caroço...
Somos pequenos demais para nos aguentarmos sózinhos neste mundo, por isso toda a ajuda é pouca, há que a aproveitar.
Por esta ordem de ideias vamos recusar a ajuda que os outros países nos têm oferecido, por exemplo no caso dos incendios aqui há uns anos,ou quando tivermos umas cheias apocalipticas que nos arranquem as batatas, molhem os ortelhos e dêem cabo do resto da economia. Também vamos recusar a ajuda externa?
Parece que sim! Isto porque cá pelo cantinho nós somos muito orgulhosos e preferimos agonizar lentamente que receber de braços abertos aquilo ou aqueles que nos pode/podem ajudar...
Deixemo-nos de coisas e vamos mas é agradecer o facto de que para o Pepe somos um bom País e um bom Povo, que lhe merecem o respeito suficiente para que ele peça para ser PORTUGUÊS!!
Isto para mim é motivo de Orgulho. Ter pessoas a querer a minha nacionalidade... o resto, o resto como dizia o outro são fait-divers.
Et voilá!!! Acabaram-se as férias estivais. O gajo está de volta.
Mais rico - óh experiência fantástica a visita a Marraquexe -, mais magro - ainda me surpreendo como consigo continuar a perder peso, devo estar prestes a desaperecer no ar, assim tipo génio da lâmpada, mas mais fumo e menos génio -, com mais trabalho, a secretária está atravancada com pastas e mais pastas - desconfio que durante as minhas férias ninguém fez puto neste escritório -, mas cheio de vontade de trabalhar, à espera do dia 17 para saber se entrei na Universidade e com algumas ideias para uns modestos escritos. Assim, e quando baixar a altura das pastas na minha secretária prometo voltar em força. Ah, é verdade e também me fartei de ler. Surpreendi-me a mim mesmo, consegui ler 5 livros da minha lista pelo que vou ter de começar a acrescentar titulos - aceitam-se sugestões -.
Ao pessoal que costumo visitar e comentar, não me levem a mal se não deixar para já os habituais comentários mas, é verdade mesmo, tenho de dar conta do trabalho primeiro.
Ora então por hoje está feito o post. Até amanhã.
A todos continuação de boas férias, de bom trabalho ou o que quer que melhor vos aprouver...
Minha gente, é hoje! Sexta-feira, 10 de Agosto de 2007. Último dia de trabalho. Vou de férias até ao fim do mês.
Vou curtir o nosso Portugal.
Vou curtir a minha mulher.
Vou curtir com a minha mulher.
Vou ser mais um encravado nos engarrafamentos para a praia, a fugir das emigrâncias que por esta altura fazem disparar os indíces de densidade populacional, apanhar pelo menos dois escaldões.
Vou acordar tarde, com tais ressacas que vou prometer a mim mesmo nunca mais beber, pelo menos até me esquecer das promessas.
Vou uma semana para Marrocos passear com a minha cara metade, beber muito chá de menta e apanhar grandes secas nos souks, à caça disto para a prima e daquilo para a tia, fotografar tudo e mais alguma coisa, regatear com os marroquinos e ser chulado na mesma porque os gajos também já aprenderam as manhas do capitalismo.
Vou regressar a Portugal.
Vou voltar a ficar encalacrado no trânsito, a insultar os emigrantes que, com os seus ranchos de filhos, tios, pais, cães e gatos não me vão deixar curtir a ressaca, calmamente deitado sobre a areia da praia.
Vou dar um avanço na lista de leituras.
Vou ouvir muita música.
Enfim vou estar de férias.
Quanto a vocês, desejo-vos tudo de bom. Boas férias, bom trabalho, boa escrita, boas leituras, e olhem, que sejam felizes durante a minha ausência.
Por hoje vou arrastando a minha micose por este escritório, olhos postos no relógio, em extase até às 18.30, para aí soltar um suspiro e dar corda aos sapatos para fugir daqui para fora...
Até dia 29.
Fiquem bem!
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